O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelenskyy, reagiu às declarações de Donald Trump, que afirmou que a aprovação do líder ucraniano estava em 4%. Zelenskyy chamou as afirmações de desinformação russa e indicou que Trump estaria imerso nesse tipo de narrativa. Além disso, Trump sugeriu que a Ucrânia deveria realizar eleições, apesar da guerra e da lei marcial, enquanto os índices de popularidade e as pesquisas não são confiáveis devido ao contexto de conflito.
Trump também insinuou que a Ucrânia teria sido responsável pela guerra e poderia ter feito um acordo para evitá-la, o que provocou desconforto entre as autoridades ucranianas, que pedem mais apoio internacional para enfrentar a invasão russa. A situação no campo de batalha se agrava, com forças ucranianas sendo progressivamente empurradas para trás pelas forças russas, especialmente nas regiões leste do país, onde a ofensiva é mais intensa.
Em meio a esse cenário, Keith Kellogg, enviado especial dos Estados Unidos para Ucrânia e Rússia, chegou a Kyiv para uma série de encontros. A visita de Kellogg marca uma mudança na política dos EUA em relação à Rússia e tem como objetivo ouvir os líderes ucranianos, reafirmando o compromisso com a soberania e independência da Ucrânia. Embora as expectativas sobre a adesão da Ucrânia à OTAN estejam diminuindo, Zelenskyy enfatizou que qualquer acordo de paz deve incluir garantias de segurança para proteger o país contra futuras agressões russas.