A WWF, organização internacional de conservação, tem se envolvido em práticas que geram controvérsias, como o apoio ao comércio de pele de urso polar, ao mesmo tempo em que utiliza imagens desses animais para arrecadar fundos. A situação dos ursos polares é preocupante devido às mudanças climáticas e à perda do gelo marinho do Ártico, que dificulta a caça e exige mais energia desses animais para sobreviver. Esses fatores têm levado os ursos a apresentar sinais de declínio, como problemas de saúde, diminuição no número de filhotes e uma expectativa de vida mais curta.
Apesar da crescente ameaça à sobrevivência dos ursos polares, a WWF adota uma abordagem pragmática ao apoiar políticas que permitem a exploração de um número limitado dessas espécies para fins econômicos, como a caça de troféus. Essa prática levanta questões sobre a ética e a eficácia de tais estratégias de conservação, principalmente quando são ligadas a atividades que poderiam, de fato, agravar a situação das espécies em risco.
A dualidade das ações da WWF, que ao mesmo tempo luta pela proteção e apoia a exploração de espécies ameaçadas, gera um debate sobre a viabilidade e a moralidade dessas políticas. A organização enfrenta críticas de ambientalistas e especialistas que questionam se a conservação de espécies pode realmente ser alcançada por meio da exploração econômica controlada, especialmente em um contexto de agravamento das ameaças ambientais.