Neste sábado, 1º de fevereiro, deputados e senadores elegem os novos presidentes da Câmara e do Senado, com eleições secretas conforme as regras constitucionais e internas de cada Casa. O processo de escolha ocorre em momentos distintos: os senadores irão definir o novo presidente do Senado às 10h, enquanto os deputados farão o mesmo para a presidência da Câmara às 16h. Junto aos presidentes, também serão eleitos vice-presidentes e secretários das duas Casas, cargos essenciais para a direção das atividades legislativas.
A eleição do Senado tem como favorito o senador Davi Alcolumbre, que conta com amplo apoio de partidos, representando um bloco de quase 94% da Casa. Ele disputará a presidência contra alguns candidatos com menos chances de sucesso. O controle das comissões e a distribuição de emendas são aspectos-chave que consolidam o apoio a Alcolumbre, que, ao retornar ao cargo, deverá reforçar seu poder político, com possibilidade de reeleição em 2027. A estratégia de alianças inclui até mesmo adversários ideológicos, como o PL e o PT, para garantir uma base de apoio sólida.
Na Câmara, o deputado Hugo Motta é o favorito para substituir Arthur Lira na presidência. Com o apoio de 18 partidos, Motta tem se posicionado como um mediador, buscando apoio tanto de governistas quanto da oposição. Sua candidatura foi oficializada mais tarde, mas rapidamente conquistou apoio devido ao seu perfil conciliador. Em sua campanha, promete fortalecer o Legislativo e garantir maior previsibilidade nas votações. A disputa para a presidência da Câmara ocorre em um contexto de consensos amplos, com Motta enfrentando apenas candidatos com poucas chances de sucesso.