A Voepass Linhas Aéreas entrou com um pedido de reestruturação financeira alegando uma dívida de R$ 215 milhões, agravada pela queda de um voo que resultou na morte de 62 pessoas em agosto de 2024. A empresa obteve uma decisão judicial que suspende por 60 dias a adoção de medidas legais contra ela, como a retirada de aeronaves alugadas, a fim de evitar que tais ações prejudiquem a operação da companhia.
A reestruturação busca evitar uma possível recuperação judicial e se baseia em uma liminar que suspende os pagamentos de dívidas por 60 dias, proporcionando à empresa a oportunidade de negociar com seus credores. O juiz responsável pelo caso destacou que medidas contra a companhia neste momento poderiam levá-la à falência, o que prejudicaria sua função social e econômica.
Além das dificuldades financeiras, a Voepass relatou que a Latam, com quem mantém uma parceria de codeshare, deixou de pagar R$ 34,7 milhões referentes à operação de aeronaves, agravando ainda mais a situação financeira da empresa. A Voepass solicitou que a Latam cumpra os termos do contrato e reestabeleça os pagamentos, essenciais para a continuidade das operações e a recuperação financeira da companhia.