Durante a Cúpula de IA em Paris, o vice-presidente dos Estados Unidos expressou críticas à legislação europeia, incluindo o Digital Services Act e as normas de proteção de dados, como o GDPR. Ele afirmou que os Estados Unidos não aceitarão a supervisão da União Europeia sobre empresas de tecnologia americanas, defendendo que a regulação excessiva poderia prejudicar a inovação no setor. Para ele, a regulação em áreas emergentes como a inteligência artificial poderia beneficiar injustamente as empresas já estabelecidas e restringir o desenvolvimento de novas tecnologias.
O vice-presidente destacou que a administração americana vê a IA como uma área com aplicações revolucionárias que podem gerar inovações econômicas, criar empregos e melhorar setores como saúde e segurança nacional. Ele argumentou que uma abordagem regulatória mais flexível é essencial para acelerar o desenvolvimento dessas tecnologias e para evitar que a inovação seja paralisada por regulamentações prematuras.
Embora o evento tenha sido centrado em discussões sobre segurança da IA, o vice-presidente optou por focar nas oportunidades que a tecnologia oferece. Ele sugeriu que muitas vezes, ao lidar com inovações tecnológicas, a tendência é adotar uma postura excessivamente cautelosa, algo que, segundo ele, não se aplica à inteligência artificial, uma das tecnologias mais promissoras da atualidade.