O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou que a Venezuela concordou em receber de volta todos os migrantes venezuelanos irregulares que estão nos EUA, incluindo aqueles envolvidos com organizações criminosas, como o Tren de Aragua. O acordo inclui também o fornecimento de transporte para o retorno desses migrantes ao seu país de origem. A decisão foi divulgada por Trump após uma reunião entre o enviado dos EUA, Richard Grenell, e o presidente venezuelano Nicolás Maduro, que ocorreu no dia anterior, e que também resultou na libertação de seis cidadãos americanos.
Embora a Casa Branca tenha esclarecido que a visita de Grenell não implica no reconhecimento de Maduro como líder legítimo da Venezuela, o encontro foi descrito como um passo inicial para melhorar as relações entre os dois países, que passaram por um período de tensões diplomáticas, sanções e acusações mútuas. Grenell afirmou que não houve promessas de concessões financeiras ou políticas para Maduro, e que sua presença no país foi uma “grande recompensa” para o presidente venezuelano.
Além disso, a administração Trump tem trabalhado para garantir que outros países da América Latina e Central aceitem de volta migrantes ilegais deportados, incluindo acordos com a Colômbia e o México. A estratégia do governo dos EUA envolve a repressão à imigração ilegal, com ações para deportar números recordes de imigrantes sem status legal, como parte de suas políticas de segurança e imigração.