O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou que a Venezuela concordou em receber todos os imigrantes ilegais venezuelanos que estavam nos Estados Unidos, incluindo membros de gangues do Tren de Aragua. Segundo Trump, o país também se comprometeu a arcar com os custos do transporte dos deportados. Embora o governo venezuelano não tenha respondido imediatamente aos comentários, a notícia surge após uma reunião entre o enviado dos EUA, Richard Grenell, e o presidente venezuelano Nicolás Maduro, na qual seis reféns norte-americanos foram libertados e retornaram aos Estados Unidos.
O acordo entre os dois países ocorre uma semana após Trump ameaçar impor tarifas e sanções à Colômbia devido à recusa do país em permitir a chegada de voos militares com imigrantes deportados. Posteriormente, a Colômbia revisou sua decisão e aceitou os deportados, o que evidencia a pressão exercida pelos EUA em suas políticas de imigração. Trump, que promete intensificar o combate à imigração ilegal em sua campanha presidencial de 2024, afirmou que o país está removendo um número recorde de imigrantes ilegais de diversas nacionalidades.
O governo dos Estados Unidos, desde o início do mandato de Trump, tem intensificado ações para deportar imigrantes sem status legal, com foco na repressão à imigração ilegal. Essas medidas, incluindo uma série de decretos, fazem parte de uma agenda que visa reduzir a presença de imigrantes ilegais no território norte-americano, com destaque para os esforços de cooperação com outros países da região, como a Venezuela.