As vendas do comércio varejista registraram uma queda de 0,1% em dezembro em relação a novembro, conforme os dados mais recentes, alinhando-se com a mediana das previsões. No entanto, o varejo ampliado, que abrange setores como material de construção, veículos e atacado alimentício, apresentou uma redução mais acentuada de 1,1%, contrariando as expectativas de crescimento de 0,1%. Esses resultados indicam um enfraquecimento da atividade econômica no final do ano, corroborado pela queda inesperada no volume de serviços observada no dia anterior.
Diante desses dados, as taxas de juros futuros mais curtas, como o DI para janeiro de 2026, observaram uma leve queda, refletindo o impacto das vendas do varejo no cenário econômico. Às 9h17 do dia 13 de fevereiro, a taxa de depósito interfinanceiro (DI) para janeiro de 2026 foi ajustada para 14,845%, mostrando uma redução em relação ao ajuste anterior de 14,898%. O DI para janeiro de 2027 também apresentou queda, indo para 14,975%, enquanto o DI para janeiro de 2029 recuou para 14,859%.
Esses movimentos no mercado de juros acontecem em um contexto de incertezas sobre a recuperação da economia, com o enfraquecimento das vendas no varejo e o desempenho abaixo do esperado nos serviços, apontando para uma recuperação mais lenta do que se antecipava. As taxas de juros futuras, portanto, estão reagindo ao cenário de crescimento moderado e às expectativas de possíveis ajustes nas políticas econômicas.