O vice-presidente dos Estados Unidos, J. D. Vance, foi o principal orador no encerramento da Cúpula de Ação sobre Inteligência Artificial, em Paris, onde destacou a importância de uma abordagem mais flexível para a regulação da tecnologia. Em seu discurso, Vance argumentou que a preocupação excessiva com a segurança poderia prejudicar o desenvolvimento da IA, ressaltando a necessidade de um ambiente regulatório que incentive a inovação ao invés de restringi-la.
Vance também afirmou que a administração dos Estados Unidos está comprometida em manter sua liderança no setor de inteligência artificial, enfatizando os riscos de colaborações com regimes autoritários, como o da China. Durante a cúpula, ele mencionou que o aumento do debate sobre a desregulamentação seria um bom sinal para o futuro da tecnologia, ao contrário de adotar uma postura excessivamente cautelosa.
A visita à França de Vance, que marcou sua primeira viagem internacional desde que assumiu o cargo, sublinhou a relevância da cúpula para a política externa dos EUA. O evento contou com a participação de líderes globais, como a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, e o primeiro-ministro canadense, Justin Trudeau. O ministro das Relações Exteriores do Brasil, Mauro Vieira, também esteve presente no evento, discutindo as implicações globais da inteligência artificial.