Na sexta-feira (14), J.D. Vance, vice-presidente dos Estados Unidos, pediu mais responsabilidade dos países europeus em relação à segurança do continente. Durante sua visita à Europa, ele fez críticas específicas à Alemanha, mencionando partidos políticos que, segundo ele, afastam a extrema direita, o que enfraqueceria a proteção contra ameaças externas. Seu posicionamento gerou reações entre os aliados europeus, que expressaram surpresa com sua declaração.
Em resposta, no sábado (15), o chanceler alemão, Olaf Scholz, rechaçou a intervenção de Vance, afirmando que a Alemanha não aceitará interferência externa nas suas questões democráticas e eleitorais. Scholz também abordou as declarações sobre a extrema direita, destacando que o partido de extrema direita do país minimiza os crimes cometidos pelos nazistas, um tema sensível para a política e a história da Alemanha.
O encontro entre Vance e representantes europeus também levantou discussões sobre a postura dos Estados Unidos em relação à segurança no continente, especialmente em relação à guerra na Ucrânia. O episódio destaca as tensões diplomáticas e as diferentes abordagens entre os aliados, refletindo as complexidades das relações internacionais na atual conjuntura.