A Prefeitura de Valinhos, no interior de São Paulo, confirmou o primeiro óbito por febre amarela no município em 2025. A vítima era um homem de 57 anos, residente no bairro São Cristóvão, que faleceu em 4 de fevereiro, após apresentar sintomas graves como febre alta, falta de ar, cansaço e dor no estômago. O diagnóstico foi confirmado pelo Instituto Adolfo Lutz em 14 de fevereiro. Com este caso, o total de mortes por febre amarela na região neste ano chega a cinco, envolvendo municípios como Campinas, Amparo, Socorro e Tuiuti.
O paciente, que trabalhava em uma área rural próxima à Rodovia D. Pedro I, foi atendido inicialmente na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Valinhos e transferido para a Santa Casa, onde permaneceu internado na UTI até o falecimento. A Secretaria de Saúde informou que a última morte por febre amarela no município havia ocorrido em 2018, quando houve sete casos positivos e cinco óbitos.
A febre amarela é uma doença viral transmitida por mosquitos infectados, com dois ciclos de transmissão: o silvestre, em áreas rurais ou de floresta, e o urbano, que não é registrado no Brasil desde 1942. Os sintomas iniciais incluem febre, calafrios, dor de cabeça intensa e cansaço. Em casos graves, a doença pode levar a complicações como icterícia, hemorragias e insuficiência de múltiplos órgãos. O Ministério da Saúde alerta que a taxa de letalidade da forma grave da febre amarela varia entre 20% e 50%.