O anúncio de que a Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (USAid) colocaria a maioria de seus funcionários em licença e traria de volta milhares de oficiais de suas missões no exterior gerou grande comoção. A medida foi divulgada em um comunicado na noite de terça-feira, logo após o fechamento de sua página na internet e o apagamento de sua conta no X (antigo Twitter). A ação chocou tanto o público quanto os envolvidos, que esperavam uma resposta mais gradual a uma crise interna em curso.
A decisão foi tomada poucos dias após a demissão ou suspensão de quase mil contratados, o que afetou diretamente a operação da agência. A falta de comunicação sobre as circunstâncias que levaram a essas mudanças drásticas gerou especulações e protestos de diferentes setores da sociedade, incluindo aqueles ligados a organizações humanitárias e de assistência internacional. A situação destacou uma crescente tensão dentro da estrutura da USAid, que enfrenta desafios financeiros e administrativos.
Embora o governo dos Estados Unidos não tenha detalhado as razões por trás das mudanças, as medidas levantaram questões sobre a continuidade de projetos internacionais e sobre o impacto que isso pode ter na imagem da USAid, uma agência tradicionalmente associada ao apoio em áreas de desenvolvimento e ajuda humanitária. A expectativa é de que a situação seja resolvida rapidamente, mas a reação pública e política pode prolongar o debate sobre o futuro da organização.