As urnas foram abertas no Equador neste domingo (9) para a eleição presidencial, com a participação de cerca de 14 milhões de eleitores. O pleito ocorre em meio a um cenário de insegurança, com as forças de segurança mobilizadas para garantir a ordem. O presidente Daniel Noboa, que está buscando a reeleição, adotou medidas como a militarização de áreas estratégicas e o fechamento das fronteiras para conter a violência associada ao tráfico de drogas, um dos principais problemas enfrentados pelo país.
A disputa eleitoral está polarizada entre o atual presidente, Daniel Noboa, e a candidata Luisa González, representante do partido de esquerda Movimento Revolução Cidadã. Noboa aposta em promessas de combate à violência e gestão de crises, enquanto González propõe maior investimento em programas sociais e uma abordagem mais rigorosa contra criminosos. Pesquisas indicam que Noboa tem boas chances de vencer já no primeiro turno, mas há a possibilidade de a eleição ser decidida em um segundo turno, previsto para abril.
A votação no Equador ocorre das 7h às 17h, horário local, e é obrigatória para cidadãos de 18 a 65 anos, com multa em caso de abstenção. Os eleitores escolhem o presidente, vice-presidente e legisladores, além de representantes para o Parlamento Andino. Caso nenhum candidato atinja 50% dos votos ou 40% com uma diferença de 10 pontos percentuais, a disputa será decidida em segundo turno, marcado para 13 de abril.