Grupos de conservação e artistas têm criticado os planos da Universidade de Wolverhampton para demolir a torre brutalista da Escola de Arte, conhecida como o edifício George Wallis. Eles argumentam que a proposta de reforma ignora o enorme valor histórico da estrutura, que é considerada um exemplo significativo da arquitetura brutalista do século XX. A decisão de derrubar o prédio faz parte de um projeto de expansão radical da universidade.
A oposição tem se concentrado em torno da importância cultural e arquitetônica do edifício, que é considerado um marco para a cidade e uma peça fundamental do legado artístico e arquitetônico local. O edifício, com nove andares, é um exemplo notável do movimento brutalista, que ficou popular em várias universidades e centros culturais no final do século XX. Críticos afirmam que a demolição representa uma perda irreparável para o patrimônio da arquitetura moderna.
Em resposta, a Sociedade do Século XX (Twentieth Century Society) solicitou à Historic England a inclusão do edifício em uma lista de proteção, o que poderia impedir sua destruição. A ação visa preservar o edifício e garantir que seu valor histórico seja reconhecido antes que decisões irreversíveis sejam tomadas. O caso continua a gerar debates sobre o equilíbrio entre o desenvolvimento urbano e a preservação do patrimônio arquitetônico.