A Unicamp deu um passo importante na inclusão ao reservar vagas de graduação para estudantes com deficiência a partir do processo seletivo de 2025. Além disso, a universidade desenvolve diversas iniciativas tecnológicas para apoiar a pesquisa de pessoas com deficiência visual, como óculos leitores, placas de circuitos com recursos táteis e sonoros, e maquetes táteis. Essas inovações ajudam os alunos a superar barreiras em cursos como engenharia e matemática, proporcionando acesso a ferramentas que antes eram inacessíveis.
O Laboratório de Acessibilidade da Biblioteca Central também oferece apoio a estudantes cegos ou com baixa visão, adaptando livros e artigos acadêmicos para formatos acessíveis, como áudio. Outro exemplo relevante é o laboratório de acessibilidade arquitetônica, que cria maquetes táteis para permitir que pessoas com deficiência visual explorem melhor os ambientes urbanos. A universidade também investe em tecnologias como óculos de visão artificial e aplicativos para tornar a pesquisa mais acessível.
Embora a Unicamp tenha avançado na inclusão de pessoas com deficiência, ainda existem desafios relacionados à infraestrutura do campus. A falta de pisos táteis, rampas e elevadores adequados nas áreas externas e nas construções mais antigas dificulta a mobilidade de alunos e pesquisadores com deficiência visual. A universidade reconhece a necessidade de aprimorar essas questões estruturais, garantindo mais autonomia e acessibilidade para todos os estudantes.