O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou novas tarifas sobre as importações de aço e alumínio, elevando a taxa para 25% e eliminando exceções para alguns países, o que gerou preocupações sobre uma possível guerra comercial. A medida afeta nações como Canadá, Brasil, México e Coreia do Sul, que até então se beneficiavam de isenções fiscais. Trump também sinalizou que, nos próximos dias, poderá aplicar tarifas adicionais sobre produtos como carros e produtos farmacêuticos. Ele reagiu às ameaças de retaliação de outros países, afirmando que não se importaria com as respostas.
A União Europeia, por meio de sua presidente Ursula von der Leyen, manifestou descontentamento com a decisão, afirmando que as tarifas dos EUA são prejudiciais às empresas e consumidores. Von der Leyen garantiu que a UE tomará medidas proporcionais para proteger seus interesses econômicos. Entre as possíveis respostas, está a reativação das tarifas impostas em 2018, que haviam sido suspensas após um acordo entre a UE e o governo dos EUA. A retaliação da UE inclui produtos como motocicletas, suco de laranja e bourbon, com a suspensão das tarifas válida até o final de março.
O Canadá também se posicionou contra as tarifas, considerando-as inaceitáveis. O primeiro-ministro canadense, Justin Trudeau, afirmou que o país reagirá de maneira firme, destacando os impactos negativos da medida. Além disso, as novas políticas dos EUA visam combater a prática de outros países, como China e Rússia, de exportar metais de baixo custo para os EUA. Essa movimentação já gerou efeitos no mercado, com o preço do ouro alcançando novos recordes devido à busca por investimentos mais seguros.