O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou novas tarifas de 25% sobre as importações de aço e alumínio, afetando principalmente países como Canadá, Brasil, México e Coreia do Sul. A medida, que entra em vigor em 4 de março, elimina exceções e isenções, aplicando tarifas uniformes a todos os países. Trump também ameaçou adotar tarifas recíprocas contra países que impõem taxas sobre produtos norte-americanos, além de estudar a possibilidade de aplicar tarifas adicionais sobre outros setores, como carros e semicondutores.
A União Europeia condenou a decisão e anunciou que tomará “contramedidas firmes e proporcionais” para proteger seus interesses, destacando os danos que essas tarifas podem causar às empresas e consumidores. A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, afirmou que as tarifas prejudicam a economia global e podem resultar em retaliações. O impacto de tais medidas foi sentido também nos mercados financeiros, com o preço do ouro alcançando altos recordes, refletindo incertezas econômicas e o aumento da demanda por ativos considerados mais seguros.
O Canadá, principal fornecedor de alumínio para os EUA, também expressou descontentamento com as novas tarifas, classificando-as como inaceitáveis. O primeiro-ministro Justin Trudeau garantiu que o país responderá de forma firme se necessário. Além disso, a medida de Trump visa combater as importações de metais processados minimamente da China e Rússia, que, segundo os EUA, burla as tarifas existentes. Essa nova política tem gerado impactos diretos nos mercados de metais e ações de empresas envolvidas na produção de aço e alumínio.