No sábado, seis reféns israelenses foram libertados na última fase do cessar-fogo entre Israel e Hamas, mas a liberação de prisioneiros palestinos foi adiada sem explicação, gerando tensões sobre o andamento do acordo. Os reféns libertados incluem israelenses sequestrados durante o ataque de outubro de 2023, que desencadeou um conflito prolongado em Gaza. Embora a liberação tenha sido celebrada pelas famílias, foi acompanhada por cerimônias controversas, em que os reféns foram forçados a posar ao lado de combatentes armados.
O cessar-fogo tem causado alívio temporário, mas o futuro das negociações permanece incerto. Hamas anunciou que, na próxima semana, continuará a libertação de reféns, mas com uma condição: um cessar-fogo permanente e a retirada completa das forças israelenses de Gaza. Em resposta, o governo de Israel, liderado pelo primeiro-ministro, reafirmou seu compromisso em desmantelar as capacidades militares do Hamas e recuperar todos os reféns. As conversas sobre a segunda fase do acordo ainda não começaram, mas as perspectivas de um acordo definitivo estão cada vez mais difíceis.
A libertação de prisioneiros palestinos, incluindo pessoas condenadas por ataques a israelenses, também faz parte do acordo, gerando reações mistas. A divulgação de números sobre mortes e destruições em Gaza, incluindo o impacto devastador do ataque de outubro de 2023, intensifica as pressões internas e internacionais. O fim do cessar-fogo poderia reiniciar os combates, afetando mais profundamente a população de Gaza e as relações diplomáticas entre as partes envolvidas.