O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, deu um ultimato ao grupo Hamas, exigindo que todos os reféns sejam libertados até sábado, 15 de fevereiro de 2025. Caso contrário, afirmou que o cessar-fogo entre as partes seria cancelado e a situação tomaria um rumo mais grave. Trump criticou a ideia de que a libertação dos reféns ocorra de maneira gradual e reforçou que, se todos não forem liberados até o meio-dia de sábado, as condições acordadas seriam desfeitas.
Em resposta, o Hamas anunciou que o cumprimento do acordo seria adiado devido a alegados descumprimentos por parte de Israel. O grupo acusou o governo israelense de atrasar o retorno de palestinos e de dificultar a entrada de ajuda humanitária em Gaza, o que levou à decisão de adiar a libertação dos prisioneiros até que as condições exigidas fossem atendidas. O porta-voz do Hamas também destacou ataques israelenses a áreas da Faixa de Gaza como um fator que contribuiu para o atraso.
Israel, por sua vez, reagiu à ameaça do Hamas, afirmando que qualquer violação do cessar-fogo seria tratada com seriedade. O ministro da Defesa de Israel enfatizou que o país continuaria a cumprir o acordo conforme negociado e que a manutenção da paz dependia do cumprimento mútuo das obrigações acordadas. A troca de prisioneiros, que já envolveu a liberação de 183 palestinos, continua sendo uma parte essencial desse cessar-fogo temporário.