O presidente da Ucrânia, Volodmir Zelenski, confirmou o início de uma nova ofensiva ucraniana na região de Kursk, na Rússia, e relatou que tropas norte-coreanas estariam apoiando as forças russas no local. Segundo Zelenski, um número significativo de tropas inimigas foi destruído, embora os detalhes sobre as perdas não tenham sido revelados, indicando que os números podem ser elevados. Enquanto isso, o Ministério da Defesa da Rússia afirmou que repeliram um contra-ataque ucraniano em Kursk, e, paralelamente, as forças russas avançaram e capturaram a cidade de Toretsk, na região de Donetsk, onde a resistência ucraniana tem enfrentado dificuldades.
A guerra também tem levado a Ucrânia a enfrentar problemas logísticos, como a escassez de tropas de infantaria e ataques aéreos russos a rotas de suprimento essenciais, como em Pokrovsk, no leste do país. Esta situação tem agravado ainda mais a pressão sobre as forças ucranianas, complicando as operações em um território já sobrecarregado por intensos confrontos. Além disso, o contínuo avanço das forças russas em algumas frentes deixa a Ucrânia em uma posição defensiva, com desafios crescentes nas regiões orientais.
No cenário diplomático, a Ucrânia também se vê diante de incertezas, principalmente com a mudança de governo nos Estados Unidos. A postura do novo governo americano, liderado por Joe Biden, ainda é um ponto de interrogação para os ucranianos, já que o ex-presidente Donald Trump havia prometido implementar novas sanções à Rússia, mas o impacto real dessas medidas sobre a economia russa continua a ser uma preocupação, especialmente após várias sanções internacionais que já afetaram a Rússia desde o início do conflito.