O enviado especial dos EUA à Ucrânia, Keith Kellogg, afirmou que é essencial incluir o presidente russo, Vladimir Putin, nas negociações para o fim da guerra entre os dois países. Ele destacou que, apesar das dificuldades, é necessário conversar com os adversários para alcançar uma solução, e que os Estados Unidos buscam isolar a Rússia de suas alianças com países como Coreia do Norte, China e Irã. Kellogg também afirmou que a Europa não terá um papel direto nas discussões de paz, provocando uma reação imediata de líderes europeus.
A Ucrânia, por sua vez, expressou sua disposição em dialogar com os EUA sobre como avançar para terminar o conflito com a Rússia. O ministro das Relações Exteriores ucraniano, Andrii Sybiha, enfatizou a importância da liderança dos Estados Unidos para alcançar a paz, destacando que a segurança da Ucrânia está diretamente ligada à segurança transatlântica. Já o presidente ucraniano, Volodimir Zelenski, vetou um acordo proposto pelos EUA sobre o acesso aos recursos minerais do país e criticou negociações de paz sem a participação ucraniana.
Em meio a essas tensões, Zelenski também sugeriu a criação de um exército europeu para defender o continente contra a Rússia, dado o receio de que os EUA possam redirecionar suas prioridades. Ele reafirmou que a Ucrânia não aceitará acordos sem sua presença nas discussões. A situação continua a evoluir, com a Ucrânia buscando um papel mais ativo nas negociações e os EUA focando em suas próprias prioridades globais.