A cidade de Tupã, no estado de São Paulo, registrou a primeira morte causada pela chikungunya, uma doença viral transmitida pelo mosquito Aedes aegypti. A vítima, um homem de 60 anos com histórico de diabetes, faleceu após apresentar sintomas em 3 de janeiro. Até o momento, 631 casos confirmados da doença foram registrados na cidade. Este óbito alerta para a gravidade da situação local e destaca a necessidade de ações rápidas para controlar a disseminação do vírus.
Em resposta ao aumento dos casos, a Prefeitura de Tupã intensificou suas medidas de combate ao mosquito transmissor. Entre as ações implementadas estão a pulverização de inseticidas, a nebulização aérea e noturna, e a ampliação do número de agentes de campo para localizar e eliminar criadouros do mosquito. Além disso, a prefeitura tem realizado serviços de limpeza e roçada de áreas públicas e, com autorização judicial, tem acessado propriedades abandonadas para eliminar possíveis focos de infestação.
O município de Tupã está inserido em um contexto mais amplo do estado de São Paulo, que já registra 1.186 casos confirmados e 3.773 casos prováveis de chikungunya. A região de Marília, onde Tupã está localizada, também enfrenta um aumento significativo nos casos. Em nível nacional, o Ministério da Saúde do Brasil confirma 13 óbitos pela doença, com outros 14 em investigação, o que sublinha a crescente preocupação com a epidemia em diversas áreas do país.