O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, visitou no último sábado, 15, uma aeronave da Boeing para avaliar novos recursos de hardware e tecnologia, além de destacar os atrasos nas entregas das versões atualizadas do Air Force One. O modelo atual, um Boeing 747 modificado, tem mais de 30 anos de uso e, apesar de haver dois aviões em operação, o projeto de atualização sofre com um cronograma comprometido e custos elevados. O primeiro avião, originalmente previsto para ser entregue em 2024, deve agora ser concluído em 2027, e o segundo em 2028, ano de término do mandato de Trump.
Durante a visita ao Aeroporto Internacional de Palm Beach, Trump criticou o custo do projeto e os constantes adiamentos, mencionando que, em seu primeiro mandato, conseguiu reduzir mais de US$ 1 bilhão do custo total por meio de negociações com a Boeing. Além disso, o presidente expressou seu interesse em alterar o esquema de cores do Air Force One, passando de um azul claro para um tom mais escuro. No entanto, essa mudança foi descartada por seu sucessor, Joe Biden, após a conclusão de um estudo que indicou que ela geraria mais custos e atrasos no projeto.
A empresa Boeing, responsável pela produção das aeronaves, enfrenta dificuldades no cumprimento do contrato, com perdas financeiras significativas devido aos atrasos. A situação continua a ser um tema sensível, dado que o projeto de atualização do Air Force One envolve não apenas questões financeiras, mas também a segurança e a eficácia da aeronave presidencial.