Durante o Super Bowl, Donald Trump aproveitou o evento para se envolver em uma disputa política indireta, criticando a cantora Taylor Swift após ela ser vaiada no estádio. A reação de Trump nas redes sociais provocou grande repercussão, especialmente considerando o contexto das divergências políticas com a artista, que havia demonstrado apoio público à ex-vice-presidente Kamala Harris. Apesar de Taylor ter sido vaiada por torcedores do Philadelphia Eagles, sua mudança de time para apoiar o namorado, Travis Kelce, gerou uma mistura de reações. Trump, por sua vez, usou o ocorrido para alfinetar a cantora, amplificando sua presença na mídia e desviando o foco de outros temas.
A postura de Trump de gerar polêmicas, como a indireta à cantora, é vista como parte de sua estratégia de dominar o debate público. O professor de Relações Internacionais, Oliver Stuenkel, destacou que esse tipo de ação visa controlar a agenda e atrair atenção para ele, mesmo que isso envolva engajamento negativo. Para Trump, essa técnica de gerar controvérsias diárias, que inclui críticas a figuras públicas e propostas polêmicas, serve para desviar a atenção de questões mais complexas e críticas ao seu governo.
Ao adotar essa estratégia, Trump mantém uma visibilidade constante nas redes sociais, uma ferramenta fundamental em sua trajetória política. A grande quantidade de notícias geradas por suas ações e declarações cria um “flood zone”, sobrecarregando a mídia e desviando o foco de outros assuntos importantes. A habilidade de Trump de se manter no centro das discussões públicas, especialmente por meio de eventos como o Super Bowl, parece ser uma fórmula eficaz para sua presença constante na mídia.