O ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, sugeriu que Israel rompa o acordo de cessar-fogo com o Hamas, caso o grupo não libere mais reféns até o meio-dia do sábado (15). Trump afirmou que, nesse cenário, o país deveria ignorar o cessar-fogo e permitir que “o inferno se instaurasse”. A declaração foi feita durante a assinatura de ordens executivas na Casa Branca e destaca uma possível mudança na abordagem de Israel diante do grupo terrorista.
O Hamas, por sua vez, anunciou que irá atrasar a liberação de reféns planejada para o próximo sábado, alegando que Israel violou os termos do cessar-fogo, que está em vigor desde o final de novembro. Além disso, o grupo acusou o governo israelense de dificultar a ajuda humanitária em Gaza e de realizar bombardeios na região, além de impedir o retorno dos deslocados ao norte do território. O Hamas exige compensações por essas alegadas violações.
O tratado de cessar-fogo entre Israel e o Hamas está sendo implementado em três fases. Até o momento, o Hamas libertou 16 dos 33 reféns comprometidos, enquanto Israel retirou tropas e libertou prisioneiros palestinos. O acordo teve início após negociações mediadas por um enviado de Trump, um dia antes de sua posse, e continua sendo monitorado por ambas as partes.