O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta terça-feira que os EUA assumiriam o controle da Faixa de Gaza, uma proposta que gerou controvérsia internacional. Em reunião com o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, Trump sugeriu que os palestinos não seriam mais responsáveis por reconstruir a região, devastada após meses de conflitos com Israel. Ele mencionou a ideia de desenvolver a terra e criar empregos para os palestinos, embora não tenha dado detalhes sobre como isso seria feito ou qual seria o futuro do território sob controle americano.
A proposta de Trump inclui a ideia de deslocar os palestinos de Gaza para outros países da região, como Jordânia e Egito. No entanto, tanto a Jordânia quanto o Egito rejeitaram essa ideia, reiterando que os palestinos têm o direito de permanecer em suas terras. O governo jordaniano expressou uma posição firme contra o deslocamento forçado, considerando a Palestina como a pátria dos palestinos e mantendo sua soberania sobre os territórios. A proposta de Trump também recebeu apoio de setores da extrema direita israelense, que veem a mudança como uma forma de melhorar a vida dos palestinos fora da região.
As falas de Trump sobre Gaza levantaram preocupações sobre a possibilidade de um deslocamento massivo de palestinos, o que poderia enfraquecer a proposta de criação de um Estado palestino. Enquanto isso, a comunidade internacional continua a acompanhar a situação de perto, especialmente após a recente crise humanitária provocada pelo conflito entre Israel e Hamas, que resultou em milhares de mortes e danos significativos à infraestrutura da região.