O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou o retorno de tarifas de 25% sobre as importações de aço e alumínio, medida que impacta diversos países, incluindo o Brasil. A decisão visa fortalecer a produção interna de metais, buscando reduzir a dependência de fornecedores estrangeiros e garantir a competitividade da indústria americana. Trump destacou que a medida será ampla, sem exceções, e que o objetivo é proteger a manufatura do país, algo que, segundo ele, não se vê há muitas décadas.
A Casa Branca confirmou que não haverá isenções para nenhum país e que será intensificada a fiscalização sobre as importações desses produtos. A medida pode afetar tanto a produção de aço e alumínio nos Estados Unidos, beneficiando o setor doméstico, quanto aumentar os custos para indústrias dependentes desses insumos, como a automobilística e a de construção civil. Especialistas alertam que, além dos custos elevados, a imposição de tarifas pode provocar retaliações comerciais por parte dos países afetados, aumentando as tensões diplomáticas.
Em relação ao Brasil, o país foi o segundo maior exportador de aço para os Estados Unidos em 2024, ficando atrás apenas do Canadá. Dados mostram que, em 2023, cerca de 18% das exportações brasileiras de aço tinham como destino o mercado americano. Com a reimposição das tarifas, as empresas brasileiras do setor siderúrgico poderão enfrentar desafios para manter a competitividade no mercado dos EUA, impactando diretamente as exportações do país.