Durante as primeiras semanas de seu segundo mandato, o presidente Donald Trump tem recebido uma quantidade significativa de líderes estrangeiros em reuniões no Salão Oval, superando os primeiros períodos de presidências anteriores, exceto seu primeiro mandato. Embora as visitas não tenham gerado grandes anúncios ou decisões políticas de destaque, como é comum em encontros de alto nível, essas reuniões têm sido marcadas por interações prolongadas e estratégicas. Até agora, países como Israel, Japão, Índia e Jordânia enviaram seus representantes para o encontro com o presidente dos EUA.
As reuniões refletem uma abordagem que busca mais tempo de interação direta, algo que tem sido apreciado pelos líderes estrangeiros. Além disso, as visitas também envolvem gestos simbólicos e presentes, com destaque para as trocas entre Trump e os líderes de nações aliadas. O primeiro-ministro japonês, por exemplo, elogiou Trump publicamente, enquanto o primeiro-ministro indiano fez uma referência ao slogan “Make India Great Again”, adaptado para sua própria visão para o país.
No entanto, as conversas também expuseram divergências, especialmente em relação a questões como o plano de Trump para Gaza, que gerou tensões com alguns líderes, como o rei Abdullah da Jordânia. Embora o monarca tenha expressado preocupações sobre o plano de Trump para a região, suas reservas pareceram ter pouco impacto nas decisões do presidente, que se mostrou confiante em suas propostas. As reuniões evidenciam, assim, o desafio de equilibrar as expectativas diplomáticas com a determinação política de Trump em questões internacionais.