Durante uma reunião com o rei da Jordânia, Donald Trump reafirmou sua proposta de assumir o controle da faixa de Gaza e reassentar seus habitantes, buscando transformar a região devastada pela guerra em um centro de empregos e estabilidade. O presidente dos EUA afirmou que essa ação traria paz ao Oriente Médio, mas enfrentou resistência de aliados árabes, como a Jordânia, que já acolhe milhões de refugiados palestinos. O rei Abdullah, embora sem se opor abertamente ao plano, expressou a necessidade de uma solução que beneficie todas as partes envolvidas, sem apoiar ou rejeitar explicitamente a proposta de Trump.
Além disso, a proposta gerou controvérsias internas nos EUA, com uma pesquisa recente mostrando que a maioria dos americanos se opõe à ideia de deslocar os palestinos de Gaza. A resistência também se reflete entre os republicanos, com a divisão de opiniões sobre a viabilidade e as consequências desse plano. No contexto do frágil cessar-fogo entre Israel e o Hamas, Trump indicou que pode interromper o acordo caso o grupo palestino não liberte todos os reféns até o prazo estabelecido, o que aumentaria as tensões na região.
A Jordânia, que depende do apoio militar e econômico dos Estados Unidos, enfrenta dificuldades com a suspensão de parte da ajuda americana, embora sua importância estratégica para os EUA e para a estabilidade regional seja inegável. O rei Abdullah encontra-se em uma posição delicada, já que o país abriga mais de 2 milhões de refugiados palestinos e sua colaboração com os EUA é crucial para a segurança e a cooperação regional.