O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, propôs a ideia de reassentar permanentemente os palestinos da Faixa de Gaza, destruída pela guerra, em países vizinhos, como a Jordânia e o Egito. Trump sugeriu que os palestinos não teriam outra opção a não ser abandonar a região, que precisa de reconstrução após meses de conflito com o Hamas. Ele afirmou que a permanência dos palestinos em Gaza não seria viável, propondo a criação de novas moradias em outros locais, com apoio financeiro considerável, como alternativa.
O plano de Trump foi amplamente rejeitado por líderes árabes e considerado uma violação dos direitos dos palestinos por grupos de defesa dos direitos humanos, que o compararam à limpeza étnica. Além disso, a proposta gerou controvérsia sobre a legalidade do deslocamento forçado de civis, com observadores apontando que tal ação violaria a lei internacional. Em uma reunião com o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, Trump reafirmou sua visão de que os palestinos deveriam ser realojados permanentemente, ao invés de retornar à Gaza, uma área descrita por ele como um “local de demolição.”
Enquanto isso, o Hamas condenou a proposta, afirmando que qualquer tentativa de expulsar os palestinos de Gaza causaria ainda mais caos e tensão na região. A reunião entre Trump e Netanyahu, a primeira após o retorno de Trump ao cargo, foi uma tentativa de fortalecer os laços entre os dois líderes, embora a abordagem de Trump para o Oriente Médio possa não alinhar-se completamente com os interesses de Netanyahu.