O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou que não há pressa para implementar o plano de os EUA assumirem o controle da Faixa de Gaza, realocando os palestinos do território. Em uma declaração ao lado do primeiro-ministro do Japão, Trump destacou que a proposta foi bem recebida e a descreveu como uma transação realista, na qual os EUA atuariam como investidores na região. Ele também mencionou que o território seria cedido por Israel e enfatizou o desejo de evitar que o processo se arrastasse por décadas.
Trump declarou que a implementação do plano traria estabilidade à região com um custo baixo, sem a necessidade de presença militar americana, com a segurança sendo responsabilidade de outros países. O presidente ressaltou que o plano permitiria que outros países investissem mais tarde e que não havia pressa para realizá-lo, apesar da sua visão otimista sobre os resultados que poderiam ser alcançados.
A proposta surpreendeu até membros do governo dos EUA, além de autoridades israelenses. A ideia de assumir o controle da Faixa de Gaza e realocar os palestinos foi criticada pela ONU, que a classificou como uma forma de limpeza étnica. Embora rumores de discussões informais sobre o tema já existissem, não havia um planejamento formal do governo dos EUA sobre a viabilidade da proposta, o que gerou reações inesperadas.