As tensões em torno do cessar-fogo entre Israel e o Hamas continuam a crescer, com o presidente dos EUA, Donald Trump, impondo um prazo para a libertação de reféns mantidos pelo grupo. Trump anunciou que o cessar-fogo será cancelado se os reféns não forem libertados até o meio-dia do próximo sábado, 15 de fevereiro, uma ameaça que foi endossada por Israel. A situação ficou mais delicada após o Hamas suspender a libertação de mais reféns, acusando Israel de violar acordos de ajuda e devolver pessoas deslocadas a Gaza. A crise também trouxe à tona a indignação pela condição dos reféns e prisioneiros libertados, com relatos de abusos físicos e psicológicos.
A proposta de Trump de uma intervenção dos EUA em Gaza, com a criação de um novo modelo para a região, continua a gerar controvérsia. Durante uma visita à Casa Branca, Trump sugeriu que os EUA poderiam ocupar Gaza e transformá-la em uma área próspera, similar a um resort. Essa ideia foi rejeitada por líderes palestinos e árabes, mas foi elogiada por Netanyahu, que considera a proposta como uma oportunidade única para mudar o futuro da região. A situação tem causado crescente angústia nas famílias dos reféns e acirrado os ânimos entre as partes envolvidas.
O acordo de cessar-fogo, inicialmente celebrado com a libertação gradual de prisioneiros, começou a ser questionado devido ao atraso na liberação de mais reféns e à crise humanitária que se intensificou. O Hamas, por sua vez, justificou o adiamento das libertações com a acusação de Israel de não cumprir com os termos acordados. A continuidade do processo de negociações para a libertação de prisioneiros e o restabelecimento da paz segue incerta, enquanto a pressão sobre o cessar-fogo aumenta, deixando a possibilidade de novos confrontos ainda mais próxima.