O envio de armas aprovadas durante a presidência de Joe Biden continua a ser uma prioridade para os Estados Unidos, segundo o novo enviado especial americano à Ucrânia, Keith Kellogg. Embora não haja previsão de mudanças imediatas na política de apoio militar, a administração Trump planeja incentivar os aliados europeus a adquirir mais armamentos fabricados nos EUA para apoiar a Ucrânia, em meio a possíveis negociações de paz com Moscou. Kellogg discutirá esse plano com os aliados europeus na Conferência de Segurança de Munique, que começa na próxima sexta-feira.
A proposta de comprar armas dos EUA por parte da Europa visa não apenas continuar o apoio à Ucrânia, mas também reduzir o impacto financeiro para os Estados Unidos, permitindo que Washington mantenha o apoio militar sem sobrecarregar os cofres públicos. A União Europeia já manifestou interesse em financiar essas aquisições, uma vez que acredita que o apoio militar de Washington pode ser essencial para a estabilidade da região sem depender tanto de gastos dos contribuintes americanos.
Enquanto isso, a região separatista pró-russa da Transnístria, na Moldávia, rejeitou uma proposta de gás da União Europeia devido à crise energética que enfrenta, após a interrupção das entregas de Gazprom via Ucrânia. O governo separatista optou por importar gás da Rússia, reforçando a dependência da região em relação a Moscou, o que complicou os esforços da União Europeia para estabilizar a situação energética local.