O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou a imposição de novas tarifas de 25% sobre as importações de aço e alumínio, citando diretamente o Brasil como um dos motivos para a medida. De acordo com o decreto divulgado pela Casa Branca, Trump afirmou que as importações brasileiras de aço da China cresceram substancialmente, mais do que triplicando nos últimos anos, o que teria afetado negativamente a indústria americana. O governo dos EUA alegou que, ao adquirir mais produtos chineses, o Brasil estaria deslocando a produção interna e intensificando a concorrência com a indústria metalúrgica dos Estados Unidos.
O impacto das novas tarifas para o Brasil é significativo, já que a medida pode afetar a competitividade das siderúrgicas brasileiras no mercado norte-americano. O Brasil é o segundo maior fornecedor de aço para os Estados Unidos, atrás apenas do Canadá, e os produtos semiacabados de aço representam uma parte importante das exportações brasileiras. A mudança nas regras de exportação pode significar uma taxação de 25% sobre esses produtos, o que prejudicaria ainda mais as empresas nacionais.
Além do Brasil, o México, o Canadá e a Argentina também foram mencionados no decreto, com acusações de que esses países estariam facilitando a entrada do aço chinês nos Estados Unidos, especialmente no caso do México. Para o Brasil, as medidas de Trump podem desencadear uma série de retaliações comerciais, mas especialistas alertam que um confronto direto poderia resultar em perdas ainda maiores para a economia brasileira.
