O presidente Donald Trump anunciou no domingo (2) que os americanos podem sentir as consequências econômicas das tarifas impostas a México, Canadá e China, mas afirmou que o custo será justificável para proteger os interesses dos Estados Unidos. No sábado, ele assinou um decreto que impõe tarifas de 25% sobre produtos do Canadá e do México e aumentou em 10% as tarifas sobre produtos chineses. A medida gerou reações imediatas dos países afetados e causou preocupações sobre possíveis impactos negativos para o crescimento econômico dos Estados Unidos e o aumento dos preços para o consumidor.
Trump argumentou que o déficit comercial dos Estados Unidos é um indicativo de que outros países têm se aproveitado das condições econômicas norte-americanas. Ele afirmou, em sua plataforma social, que os dias de desvantagem para os Estados Unidos acabaram. Além disso, o presidente propôs que o Canadá se tornasse o 51º estado dos Estados Unidos, sugerindo que isso levaria a uma redução de tarifas e maior segurança militar para o país vizinho. Essa declaração aumentou a tensão entre os dois países, já aliados próximos.
Em resposta às medidas de Trump, a União Europeia expressou preocupação com as tarifas impostas e sinalizou que tomará medidas firmes caso novas tarifas sejam aplicadas ao bloco europeu. A Comissão Europeia destacou sua convicção de que tarifas baixas promovem o crescimento econômico, mas também prometeu uma reação caso considerem as tarifas injustas. A decisão de Trump gerou um debate sobre os impactos de uma possível guerra comercial e o equilíbrio das relações comerciais globais.