O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou a imposição de tarifas de 25% sobre o aço e 10% sobre o alumínio importados, a partir de 4 de março. A medida, que retira as isenções que alguns países ainda possuíam, tem como principal justificativa a proteção da indústria nacional e a redução do déficit comercial. O Brasil, que é um grande fornecedor de aço para os Estados Unidos, será diretamente impactado, já que 16% do aço utilizado nos EUA vem do país. A decisão visa também incentivar a criação de empregos e a revitalização das indústrias americanas.
As tarifas impostas em 2018 já demonstraram seus efeitos no mercado, elevando os preços de produtos essenciais como carros, eletrodomésticos e até mesmo cerveja, devido ao aumento nos custos do alumínio. Os economistas alertam que a medida pode gerar inflação, interrupções nas cadeias de suprimentos e prejudicar a economia global. Além disso, Trump declarou que outras tarifas recíprocas seriam anunciadas, visando penalizar países que, na sua visão, tratam os Estados Unidos de maneira injusta.
A medida pode ter repercussões significativas no comércio internacional, afetando países como o Brasil e o Canadá, que são grandes fornecedores de aço e alumínio para os EUA. Em sua campanha, Trump se comprometeu a reduzir os custos para os americanos, o que foi um dos principais fatores para sua vitória nas eleições de 2024. A nova fase das tarifas será mais uma etapa de sua estratégia econômica, que promete continuar impactando o comércio global.