No sábado (1º), o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou a implementação de tarifas elevadas sobre importações do México, Canadá e China, com o objetivo de enfrentar questões relacionadas ao fluxo de fentanil e imigração ilegal. As tarifas, que entram em vigor em 4 de fevereiro, incluem uma taxa de 25% sobre a maioria dos produtos importados do México e do Canadá, com exceção de itens energéticos, além de 10% sobre produtos chineses. Essa ação é vista como uma tentativa de aumentar a arrecadação, equilibrar a balança comercial e pressionar países a negociar melhores acordos.
Economistas alertam que essas tarifas podem ter efeitos negativos para os consumidores e empresas americanas, já que muitas dessas importações envolvem itens essenciais, como alimentos, combustíveis e peças automotivas. O México e o Canadá são responsáveis por grande parte das frutas, vegetais, carne e outros alimentos consumidos nos Estados Unidos, o que pode acarretar aumento nos preços desses produtos. Da mesma forma, os consumidores podem enfrentar impactos no preço da gasolina, que depende de importações de petróleo do Canadá.
Além disso, setores como o automobilístico, a construção civil e o mercado de eletrônicos também podem ser severamente afetados pelas novas tarifas. A indústria de carros e peças, que depende da produção no México, poderá ver custos aumentados, enquanto a construção de casas poderá ser impactada por tarifas sobre a madeira canadense. Produtos como eletrônicos, brinquedos e calçados também estarão sujeitos a elevações de preços, principalmente devido à dependência dos EUA de importações da China. Esses ajustes podem complicar ainda mais a recuperação econômica, especialmente para as famílias que já enfrentam a inflação crescente.