O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, mencionou recentemente a possibilidade de um novo acordo comercial com a China e expressou expectativas de uma visita de Xi Jinping ao país. Durante a viagem no Air Force One, Trump comentou sobre a flexibilidade de tarifas comerciais e a importância de futuras interações entre os líderes, o que é aguardado com atenção pelos mercados. A última visita de Xi aos Estados Unidos ocorreu em 2023, em um encontro com o presidente Joe Biden, onde foram estabelecidos acordos sobre questões como fentanil e comunicação militar.
Trump também anunciou a intenção de aplicar novas tarifas, incluindo sobre madeira, produtos florestais, carros importados, semicondutores e produtos farmacêuticos. Essas medidas, que visam reduzir déficits comerciais e controlar questões como imigração e tráfico de fentanil, devem ter impacto significativo nas relações comerciais dos EUA com outros países, como a União Europeia e a China. A imposição dessas tarifas está prevista para acontecer em breve, com especial atenção para o setor automobilístico, que pode ver uma tarifa de 25% no futuro.
Os efeitos dessas políticas comerciais são observados globalmente, com reflexos no Brasil. A potencial elevação das tarifas pode aumentar a inflação nos Estados Unidos e influenciar o fluxo de investimentos, afetando mercados emergentes. Além disso, a desaceleração da economia chinesa e a mudança no comércio internacional podem levar o Brasil a enfrentar novos desafios econômicos, como a valorização do dólar e uma possível elevação da taxa Selic pelo Banco Central. O Brasil também pode ser impactado pela maior oferta de produtos manufaturados da China, que, diante da diminuição das exportações para os EUA, busca diversificar seus mercados.