A situação entre Israel e o Hamas continua tensa com novas ameaças envolvendo o presidente dos EUA, Donald Trump, e o governo israelense. Trump anunciou que, caso os reféns ainda mantidos pelo Hamas não sejam libertados até sábado (15), o cessar-fogo será cancelado, um ultimato apoiado por Israel. O Hamas, que recentemente libertou três reféns israelenses em troca de 183 prisioneiros palestinos, suspendeu a liberação de mais reféns na segunda-feira (10), acusando Israel de violar o acordo. Esse movimento gerou um aumento nas tensões, com ambos os lados acusando-se de falhas no cumprimento do pacto.
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, endossou a postura de Trump, reforçando que se o Hamas não devolver os reféns até a data estipulada, Israel retomará os ataques. Em paralelo, Trump reiterou sua proposta polêmica de transformar Gaza em uma zona de desenvolvimento sob domínio dos EUA, o que foi amplamente rejeitado por líderes regionais. Sua proposta sugere transferir palestinos de Gaza para outros países da região enquanto o território é reestruturado, uma ideia que tem gerado forte resistência, especialmente entre os países árabes.
Enquanto isso, o cenário humanitário se agrava. As últimas liberações de reféns e prisioneiros mostram os impactos do conflito: os reféns israelenses libertados estavam em condições de saúde precárias, e vários prisioneiros palestinos também necessitaram de atendimento médico após sua liberação. A situação continua evoluindo sob crescente pressão, com os envolvidos preparando-se para uma possível intensificação do conflito caso o acordo de cessar-fogo colapse, colocando em risco um processo de paz já frágil.