O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou o aumento das tarifas sobre as importações de aço e alumínio, elevando a taxa de 10% para 25% sem exceções ou isenções. A medida, que entra em vigor no dia 4 de março, visa proteger os setores norte-americanos de metalurgia e reduzir a dependência de nações estrangeiras para a produção desses metais essenciais. Além disso, a mudança implica a eliminação de exceções tarifárias previamente concedidas a países como Canadá, México e Brasil, entre outros.
Trump afirmou que essa política visa garantir a segurança econômica e nacional dos Estados Unidos, simplificando a estrutura tarifária e combatendo práticas de “dumping” (venda de produtos abaixo do preço de mercado). A decisão também inclui novas restrições às importações de metais minimamente processados da China e da Rússia. Como parte dessa política, o governo também planeja aumentar tarifas sobre outros produtos, como automóveis e semicondutores, para combater as tarifas impostas por outros países aos produtos norte-americanos.
Embora a medida seja vista como uma estratégia para impulsionar a produção interna de aço e alumínio, ela também aumenta as tensões comerciais, com risco de retaliações por parte de países afetados. A iniciativa é uma extensão das tarifas de segurança nacional implementadas por Trump em 2018, que haviam sido suavizadas ao longo do tempo com exceções e acordos. O governo americano espera que a nova abordagem, sem exceções, fortaleça a indústria nacional e reduza a influência de mercados estrangeiros.