A administração de Donald Trump, com o apoio de Elon Musk, implementou uma série de cortes no governo federal dos Estados Unidos, resultando na demissão de aproximadamente 10 mil servidores públicos. As baixas atingiram diversos departamentos, incluindo Energia, Interior e Agricultura, além de afetar órgãos como o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), que perdeu quase 1.300 funcionários. As demissões, que focaram principalmente em trabalhadores em período probatório, têm gerado grande incerteza sobre o impacto nos serviços essenciais, como saúde e benefícios para veteranos.
Embora Trump justifique as demissões com a alegação de que o governo federal está excessivamente inchado e desperdiça recursos, críticos apontam que a medida afeta áreas essenciais e questionam a forma como Musk, com sua visão ideológica e a coordenação de um grupo de engenheiros sem experiência pública, tem conduzido os cortes. Além disso, surgiram tensões dentro da administração devido à falta de uma estratégia coordenada e à rapidez dos cortes, o que tem frustrado alguns assessores próximos a Trump.
Apesar do apoio de membros republicanos do Congresso, que acreditam que a reforma é necessária devido ao alto déficit e à dívida pública, o plano enfrenta resistência entre os democratas, que alegam que o Executivo está ultrapassando os limites constitucionais ao reduzir gastos. A situação continua a gerar debates sobre a eficácia da abordagem adotada e os possíveis efeitos negativos para os serviços prestados à população.