O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e o empresário Elon Musk intensificaram suas críticas ao poder judiciário, após decisões que afetaram a atuação do governo, incluindo a restrição do acesso de Musk aos gastos do Tesouro. Trump classificou essas decisões como graves, sugerindo que os juízes podem estar dificultando o combate à corrupção. Embora tenha afirmado que sempre cumprirá ordens judiciais, Trump indicou que recorrerá das decisões que considera prejudiciais ao governo e à sua agenda. Já Musk se posicionou favoravelmente ao papel dos líderes eleitos, defendendo que as reformas prometidas pelo presidente, como parte de sua campanha, devem ser implementadas sem obstáculos judiciais.
A tensão entre o Executivo e o Judiciário se intensificou com críticas a diversas decisões, como a suspensão de decretos importantes, incluindo a medida que visava limitar o direito de cidadania por nascimento nos Estados Unidos. Trump e seus aliados, incluindo o vice-diretor de Políticas, Stephen Miller, argumentam que o Judiciário tem interferido de maneira indevida nas ações do governo e afirmam que juízes locais não deveriam ter o poder de desafiar as decisões do poder executivo.
Essas disputas começaram a ganhar relevância após várias ações judiciais, como a suspensão do congelamento de parte dos gastos assistenciais e a tentativa de fechamento da USAID. Trump e outros membros do governo criticaram esses impedimentos, considerando-os uma ameaça ao funcionamento adequado do Executivo e suas reformas. As declarações refletem um ambiente de crescente polarização entre os ramos do governo, com um foco particular em manter o ritmo das mudanças prometidas à população.