Em seu mais recente livro, o autor Michael Wolff relata que Ivanka Trump e Jared Kushner, filha e genro do ex-presidente dos Estados Unidos, se recusaram a assinar uma declaração pública que negasse acusações de antisemitismo contra Donald Trump. A situação ocorreu após os ataques de 7 de outubro de 2023, quando o grupo Hamas realizou uma série de ataques fatais a Israel. Wolff sugere que Trump, conhecido por buscar apoio de figuras próximas à comunidade judaica em momentos delicados, teria solicitado explicitamente o endosse público de Ivanka e Jared.
O livro também destaca a dificuldade de Trump em oferecer um apoio incondicional a Israel diante da violência dos ataques, uma situação que aumentou a pressão sobre suas relações familiares e políticas. Embora seja conhecido o apoio contínuo de Kushner a questões relacionadas ao Oriente Médio, a recusa em assinar uma declaração de apoio público a Trump levanta questões sobre as dinâmicas dentro da família Trump, especialmente em tempos de crise.
Além disso, a recusa de Ivanka e Jared reflete tensões mais amplas sobre a posição de Trump em relação a Israel e sua base de apoio judaica, que se tornou um ponto sensível após os ataques de outubro. O comportamento de Trump e o papel de seus familiares continuam a ser um tema recorrente nas análises de sua figura pública e suas interações políticas.