A administração Trump celebrou o mês da história negra na Casa Branca, mantendo a tradição, enquanto sua ordem executiva sobre diversidade, equidade e inclusão (DEI) causou controvérsias em outras partes do governo. O presidente Trump tem se posicionado contra programas DEI, classificando-os como discriminatórios e pressionando pela eliminação dessas iniciativas tanto no governo quanto no setor privado, focando exclusivamente no mérito. Apesar de o evento ter sido originalmente agendado para a semana anterior, foi adiado devido ao clima adverso. Entre os convidados, estavam figuras políticas, ativistas e personalidades de diversos setores, como esportes e entretenimento, que apoiam as posições do presidente.
A ordem executiva que limita as políticas DEI gerou confusão e discordância em várias agências federais, que interpretaram de maneiras distintas as restrições para reconhecimento e celebração de temas raciais e culturais. O Departamento de Defesa, por exemplo, declarou que não participaria de comemorações baseadas em características imutáveis, como o mês da história negra, e outros ministérios também seguiram orientações semelhantes. A situação gerou uma divergência com a proclamação do mês da história negra assinada por Trump no mesmo dia, que pediu observâncias adequadas em escolas e agências públicas.
Por outro lado, a política contra programas DEI tem causado divisões dentro do próprio Partido Republicano, com algumas vozes alertando para o impacto negativo sobre a base de apoio entre eleitores negros e outras comunidades minoritárias. Embora Trump tenha conquistado um número maior de votos entre eleitores negros em 2024, uma parte significativa do partido acredita que a abordagem atual pode prejudicar os avanços feitos nas eleições anteriores. A retórica anti-DEI, embora defendida como um caminho para a igualdade, tem gerado críticas sobre a falta de um novo modelo que promova o progresso social para as comunidades mais vulneráveis.