A administração do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou a intenção de revogar a aprovação federal do programa de pedágio urbano em Nova York, criado para combater o congestionamento e financiar melhorias no sistema de transporte público. O pedágio, que entrou em vigor em janeiro, impõe taxas a veículos particulares e comerciais que circulam ao sul da 60th Street em Manhattan durante os horários de pico. A medida tem gerado controvérsias, com críticos argumentando que ela representa uma decisão política, enquanto defensores apontam os benefícios no tempo de deslocamento e no financiamento do transporte público.
O programa, que estima arrecadar até US$ 500 milhões no primeiro ano, foi aprovado durante o governo do ex-presidente Joe Biden e exige uma autorização presidencial devido à sua implementação em rodovias federais. Segundo autoridades locais, o pedágio tem ajudado a reduzir o tráfego e melhorado a pontualidade dos ônibus escolares e do transporte público. A governadora de Nova York, Kathy Hochul, defendeu o programa como essencial para a modernização da infraestrutura de transporte da cidade e para a redução do congestionamento, considerando-o um sucesso.
O debate sobre o pedágio gerou reações de diferentes partes do espectro político. A decisão de revogar a aprovação foi vista como uma medida polêmica por autoridades locais, com o representante Jerrold Nadler destacando que a revogação do programa seria sem precedentes e prejudicaria os benefícios tangíveis que ele trouxe. O governador de Nova Jersey, Phil Murphy, também se posicionou contra o pedágio, elogiando os esforços de Trump para interromper a medida.