Donald Trump fez duras críticas ao presidente ucraniano, Volodmir Zelenski, em suas redes sociais, repetindo argumentos usados pelo Kremlin. Ele acusou Zelenski de ser um “ditador” e de ter manipulado os Estados Unidos para enviar grandes quantias de ajuda financeira à Ucrânia, enquanto minimizou a anexação da Crimeia pela Rússia em 2014 e a invasão da Ucrânia em 2022. Trump também distorceu dados sobre o montante de ajuda dos EUA, afirmando que o valor ultrapassava os US$ 350 bilhões, quando, na realidade, é de US$ 119 bilhões, conforme fontes especializadas.
As críticas de Trump ocorrem em resposta às declarações de Zelenski, que havia acusado o ex-presidente americano de ser influenciado por desinformação russa. A acusação de que Zelenski seria um ditador, que começou com o presidente russo Vladimir Putin, tenta enfraquecer a posição de Zelenski em possíveis negociações de paz. A Ucrânia, que depende do apoio financeiro e militar dos Estados Unidos, continua em uma luta constante contra a Rússia. Autoridades ucranianas destacaram a importância desse apoio para sustentar a resistência contra a invasão russa.
As declarações de Trump geraram reações imediatas de líderes internacionais, que expressaram apoio a Zelenski e criticaram as palavras do ex-presidente. Na União Europeia, um novo pacote de sanções contra a Rússia foi anunciado, reforçando a postura de condenação à invasão russa. A divisão dentro do Partido Republicano também se intensificou, com alguns congressistas alinhados com Trump, enquanto outros, como o senador Roger Wicker, se opõem à sua abordagem e condenam a postura russa.