O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou uma ordem executiva no dia 20 de janeiro, determinando que o Golfo do México seja oficialmente rebatizado como Golfo da América. A medida, embora de grande impacto político, não deve ter repercussões significativas fora do território dos EUA, já que o novo nome será adotado apenas no país. No Brasil, o Google Maps já passou a exibir o nome “Golfo da América” entre parênteses para usuários locais, ao lado da nomenclatura tradicional.
O Golfo do México, que abrange territórios dos Estados Unidos, México e Cuba, é o maior golfo do mundo e possui uma superfície de cerca de 1,55 milhão de km². A região é conhecida pela sua importância estratégica no comércio marítimo, além de ser rica em recursos naturais, como o petróleo. A mudança de nome, segundo Trump, é uma forma de reconhecer a importância histórica e econômica da área para os Estados Unidos.
No entanto, o impacto da ordem é limitado ao território americano, como destacou a presidente do México, Claudia Scheinbaum, que minimizou o decreto, ressaltando que o nome tradicional será mantido em seu país e no resto do mundo. O Google esclareceu que, quando há divergências nas nomenclaturas entre países, o serviço de mapas passa a exibir ambas as versões, respeitando as denominações locais.
