Na terça-feira (4), o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou que o país deixará o Conselho de Direitos Humanos da ONU, uma instituição responsável por monitorar violações de direitos humanos globalmente. Em seu encontro com o primeiro-ministro de Israel, o foco principal foi discutir o cessar-fogo entre Israel e o Hamas, que já iniciou sua segunda fase de negociações. A primeira fase do acordo já resultou na libertação de reféns e prisioneiros, e a segunda fase envolve a libertação dos reféns restantes e a retirada total das tropas israelenses.
Trump também suspendeu o financiamento para a Agência da ONU de Assistência aos Refugiados Palestinos, após uma investigação que levou à demissão de funcionários suspeitos de envolvimento nos ataques de outubro de 2023. Além disso, Trump reiterou sua proposta de realocar permanentemente os palestinos da Faixa de Gaza, citando a situação perigosa da região, que enfrenta escassez de água, eletricidade e riscos de explosões. No entanto, países como o Egito e a Jordânia rejeitaram a ideia de receber os palestinos.
Em uma entrevista, Trump sugeriu que os Estados Unidos assumiriam o controle da Faixa de Gaza, sem especificar os detalhes de como isso ocorreria. Ele afirmou que o país se responsabilizaria pela remoção de explosivos e destroços para ajudar na reconstrução e desenvolvimento econômico da região, prevendo um longo período para a recuperação do território.