O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou no último domingo (02) que implementará novas tarifas sobre produtos provenientes da União Europeia, seguindo sua estratégia de taxação também para o Canadá, México e China. Trump justificou essa decisão com base no desequilíbrio nas relações comerciais, citando um déficit de US$ 350 bilhões nas transações com a UE. Embora não tenha especificado um prazo para a aplicação das tarifas, afirmou que será em breve. Ele também mencionou que as tarifas poderiam ser suspensas caso o Canadá e o México adotem medidas eficazes contra imigração irregular e o tráfico de fentanil.
Durante suas declarações, Trump fez duras críticas à crescente presença da China no Canal do Panamá, apontando que muitas inscrições para o uso do canal estão sendo feitas em chinês. Para ele, essa situação reflete um controle excessivo da China sobre a região, o que considera uma ameaça à soberania financeira da América. Este comentário se insere em um contexto de tensões comerciais globais que vêm aumentando nos últimos anos.
A postura de Trump reflete uma intensificação de suas políticas protecionistas, que visam equilibrar as relações comerciais dos Estados Unidos com várias nações, incluindo seus vizinhos e aliados. Essas medidas, além de reforçar a retórica econômica, também podem impactar a dinâmica geopolítica mundial, especialmente no que diz respeito ao papel da China na infraestrutura global.