O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou no dia 9 de fevereiro que aplicará tarifas de 25% sobre todas as importações de aço e alumínio para o país. As novas taxas devem ser formalizadas na segunda-feira, 10 de fevereiro. Embora Trump não tenha especificado os países afetados, o Brasil, um dos principais exportadores desses produtos para os EUA, pode ser diretamente impactado. Além do aço e alumínio, o Brasil também exporta aeronaves, especialmente da Embraer, com destaque nas vendas para os Estados Unidos. Em resposta, o governo brasileiro, através do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, indicou que o país pode adotar medidas de reciprocidade caso as tarifas sejam implementadas.
Durante seu discurso, Trump também mencionou a intenção de igualar as tarifas impostas por outros países aos Estados Unidos, defendendo uma política de tarifas recíprocas, especialmente em relação à União Europeia. Ele destacou que a política de tarifas será uma continuação das promessas de campanha, buscando equilibrar o comércio internacional. Além disso, Trump afirmou que outros impostos sobre veículos e produtos da União Europeia continuam sendo considerados, alegando uma desvantagem para os produtos americanos.
Em um contexto mais amplo, a China já anunciou uma resposta retaliatória às tarifas americanas, com a imposição de impostos adicionais sobre importações de carvão, gás natural e petróleo dos Estados Unidos, além de outros produtos. Essa escalada nas tensões comerciais entre os dois países reflete a crescente disputa no comércio global, enquanto os Estados Unidos buscam ajustar suas relações comerciais, com impactos significativos para várias economias ao redor do mundo.